O filme, A Assistente, retrata abusos na indústria do cinema. A película é um drama norteamericano, dirigido por Kitty Green e tem como protagonista Jane (Julia Garner de Ozark).
Antes de abordar efetivamente o filme, é preciso dizer que o longa é inspirado no movimento internacional #MeToo – um movimento contra assédio ou agressão sexual, principalmente dentro do local de trabalho.
O que é o movimento #MeToo?
O movimento foi fundando em 1996, pela ativista negra Tarana Burke, e se popularizou em 2017 nas redes sociais, quando a atriz Alyssa Milano publicou em seu twitter um pedido para que todas que já tivessem sofrido assédio sexual usassem a hashtag #MeToo.
Alyssa fez isso após os escândalos com o produtor Harvey Weinstein.
Weinstein foi fundador da Miramax e produziu filmes como Pulp Fiction: Tempo de Violência, O Paciente Inglês e Cold Mountain.
Ao todo, mais de 80 mulheres acusaram Weinstein de assédio sexual, insinuações ou estupro, muitas delas suas funcionárias diretas e atrizes como: Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Cara Delevingne, Lea Seydoux, Rosanna Arquette, Mira Sorvino.
Tais acusações deram voz a esse movimento, onde mulheres de todo mundo vieram a público denúnciar conduta imprópria de homens poderosos.
A Assistente retrata abusos na Indústria do Cinema
Weistein não aparece em A Assistente e seu nome não é mencionado, mas a película de Kitty Green demonstra o cotidiano de quem vive sendo assediada em seu local de trabalho.
Jane (Julia Garner) sonha em ser produtora de cinema e consegue o emprego de assistente júnior com um poderoso produtor cinematografico.
Seu dia é parecido com o de qualquer outra assistente. Mas, à medida que Jane segue sua rotina diária, ela começa a perceber todos os abusos que envolvem seu ambiente de trabalho e sua posição profisisonal.
A Assistente retrata abusos na indústria do cinema explorando o assédio constante e o controle abusivo perpetrado pela figura sombria do seu chefe e os efeitos sob o psicologico da protagonista.
Canal de Denúncias como prevenção de casos de assédio
Infelizmente, estes casos não são incomuns e não acontecem apenas na indústria cinematografica.
Casos de assédio sexual no ambiente de trabalho são, infelizmente, um tema recorrente nas organizações brasileiras e internacionais.
Uma pesquisa realizada pelo vagas.com levantou que 52% dos entrevistados já sofreram assédio no trabalho.
Além disso, 87,5% das vítimas não denunciaram o assédio em função de não terem acesso a um sistema de canal de denúncias que garante seu anonimato.
O Canal de Denúncias é a ferramenta mais adequada para reduzir e prevenir assédio sexual e outros desvios dentro de sua empresa.
Saiba mais no artigo : Previna casos de Assédio Sexual em sua empresa.