Recursos Humanos

    Setembro Amarelo: como as empresas podem abordar temas sobre saúde mental e a prevenção ao suicídio 

    10 de janeiro, 2025

    Setembro Amarelo

    O Setembro Amarelo representa um movimento de conscientização voltado para a prevenção do suicídio. Sua primeira edição ocorreu em 2015, como resultado de uma colaboração de várias entidades, incluindo o Centro de Valorização da Vida (CVV). O amarelo foi adotado internacionalmente como um símbolo direto do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro.

    A saúde mental é um componente fundamental do bem-estar geral de um indivíduo. Apesar disso, muitas pessoas ainda hesitam em discutir suas preocupações ou situações que as afetam psicologicamente, principalmente as ocorridas no ambiente de trabalho, devido a estigmas e medo de represálias ou julgamento.

    Por isso, é importante que as empresas desempenhem um papel ativo na promoção da saúde mental de seus funcionários. No artigo desta semana, veremos algumas medidas que as empresas podem adotar para abordar a prevenção ao suicídio.

    Como as organizações podem abordar o Setembro Amarelo

    Para abordar o Setembro Amarelo de maneira eficaz, as organizações podem adotar diversas estratégias que visam promover a saúde mental e a prevenção ao suicídio. A seguir, destacamos quatro medidas-chave que podem ser implementadas para criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e consciente em relação a essas questões.

    1. Criar um ambiente de apoio e abertura

    O estresse no trabalho é uma das principais causas de problemas de saúde mental e pode ser causado por vários fatores, como sobrecarga de trabalho, assédio moral e sexual, falta de apoio dos colegas e liderança, entre outros. A exposição prolongada ao estresse pode resultar em sérios problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

    Portanto, é essencial realizar uma avaliação do clima organizacional da empresa, identificando áreas que necessitam de melhorias para promover um ambiente de trabalho saudável e equilibrado.

    Funcionários seguros e felizes ​​são mais produtivos, colaborativos e engajados. Além disso, as empresas que investem em saúde mental e emocional dos funcionários têm menos ausências e turnover.

    2. Promover a conscientização

    É possível promover a conscientização por meio de campanhas de comunicação interna. Nesse sentido, as empresas podem realizar treinamentos dedicados ao tema, compartilhar informações sobre os sinais de alerta a serem observados e fornecer informações sobre os recursos disponíveis para buscar ajuda.

    Essas campanhas podem abranger palestras, workshops, seminários e materiais informativos que alcançam todos os níveis da organização, criando um ambiente no qual a informação é acessível e a discussão sobre saúde mental e prevenção ao suicídio é incentivada e valorizada.

    3. Oferecer suporte e recursos

    As empresas podem oferecer suporte aos funcionários, disponibilizando recursos como um canal de denúncias, programas de aconselhamento ou parcerias com profissionais de saúde mental. É importante que esses recursos sejam divulgados e de fácil acesso para os funcionários.

    A implementação de um canal de denúncias anônimas na empresa proporciona um meio seguro para os funcionários relatarem situações prejudiciais à saúde mental, como assédio, e também demonstra o compromisso da organização com a transparência e a segurança de seus colaboradores.

    4. Treinamento para gestores

    Os gestores desempenham um papel fundamental na saúde mental dos funcionários. Portanto, é essencial que eles sejam devidamente treinados para identificar sinais de alerta, abordar delicadamente um funcionário em dificuldades e encaminhá-lo para os recursos apropriados.

    O treinamento para gestores também pode incluir a promoção de um ambiente de trabalho saudável, com ênfase na redução do estresse e na promoção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

    Se você ou alguém que você conhece está passando por dificuldades emocionais, não hesite em buscar ajuda. Linhas de ajuda, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), estão disponíveis 24 horas por dia e podem oferecer apoio e orientação.

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